terça-feira, 11 de outubro de 2011

Sem Etiqueta e Sem Preço

Bom dia galera, perambulando pela blogosfera ontem me deparei com um texto muito bom, achei aqui Ó.



Este cara aí em cima chama-se Joshua Bell, um grande violinista americano de 43 anos. Esse violino que ele tem nas mãos é um Stradivarius, de 1713, pelo qual ele pagou cerca de quatro milhões de dólares ao antigo proprietário. A primeira vez que ouvi falar dele foi quando lia o livroFaça a vida valer a pena, de Max Lucado e neste final de semana recebi um email do meu velho sobre ele.

Fizeram uma experiência: colocaram Joshua Bell, numa iniciativa do jornal Washington Post, para tocar numa estação de metrô no centro de Washington, por 45 minutos, como se fosse um músico de rua. Ele arrecadou, neste tempo, US$ 32,17. Dias antes ele havia tocado no Symphony Hall of Boston, onde os melhores lugares custavam a bagatela de mil dólares.

O resultado desta experiência você pode conferir no vídeo abaixo:
Poucas pessoas pararam para apreciar sua música. Somente a mulher que conversa com ele no final do vídeo o reconheceu. Ela já havia visto uma apresentação dele.


Quero usar este acontecimento para ilustrar o que quero falar. Nós, muitas vezes, só damos valor àquilo que tem um preço estipulado. Aposto que se soubessem que aquele violinista que tocava no metrô era Joshua Bell, com certeza haveria um alvoroço naquele terminal.

Nós precisamos aprender a ver a importância de todas as coisas. Bell tocou como toca em suas apresentações. A qualidade de sua música é sempre a mesma, ele faz isso de coração, não importa onde e quanto ganhe para isso. Por que as pessoas não pararam para apreciar aquele momento? "Eu não o conheço", "eu não ouço música clássica", "eu não poderia chegar atrasado no meu trabalho por causa de uma apresentação", muitos diriam isso como desculpa. Mas, se soubessem quem ele era, creio que tais desculpas cairiam por terra.

Muitas vezes nós não ouvimos as pessoas que estão ao nosso redor. Não ouvimos o que o senhor que senta no nosso lado do ônibus tem a dizer ou que o seu amigo tem para dizer porque ele não é alguém que tenha o status para te ensinar algo. Status. É isso que procuramos. Procuramos super pessoas para que elas nos deem as dicas de como nos tornarmos como elas. Prefiro ir na contramão e ouvir o que todas as pessoas tem a me ensinar para que eu possa me tornar o melhor que posso ser. Nós precisamos ser humildes para aprender com o que nos cerca. Aprender não significa só fazer igual, mas também fazer diferente daquilo que você vê que é errado. Você aprendeu ali também.

Quando você busca ocupar um lugar somente por causa do status que tal posição te dá você irá se frustrar, meu irmão. Geralmente o lugar que ocupamos é consequência daquilo que fazemos, é consequência da nossa missão. É a consequência, não a motivação. A motivação de Steve Jobs era mudar o conceito de internet e computadores pessoais e a consequência disso foi ele ser um dos caras mais respeitados e admirados da nossa era tecnológica. Não foi o inverso. A paixão é o que nos motiva. E geralmente, quando estamos realmente apaixonados por algo nossa posição é de ser servo, não de ser servido. É só reparar um namoro novo: o cara faz de tudo para agradar a namorada sem esperar que seja agradado. O prazer dele está em servi-la. 

Todas as pessoas tem o que aprender e o que ensinar a todos. Seja humilde, seja servo, ajuste a sua paixão e você terá resultados surpreendentes. Não inverta os valores e nem queime etapas, o maior prejudicado será você.


Texto by @zaguine lider da Equipe Revolution da SNT Maringá 

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