Este cara aí em cima chama-se Joshua Bell, um grande
violinista americano de 43 anos. Esse violino que ele tem nas mãos é um Stradivarius, de
1713, pelo qual ele pagou cerca de quatro milhões de dólares ao
antigo proprietário. A primeira vez que ouvi falar dele foi quando lia o livroFaça
a vida valer a pena, de Max Lucado e neste final de semana
recebi um email do meu velho sobre ele.
Fizeram uma experiência: colocaram Joshua Bell,
numa iniciativa do jornal Washington Post, para tocar numa estação de metrô no
centro de Washington, por 45 minutos, como se fosse um músico de rua. Ele
arrecadou, neste tempo, US$ 32,17. Dias antes ele havia tocado no
Symphony Hall of Boston, onde os melhores lugares custavam a bagatela de mil
dólares.
O resultado desta experiência você pode conferir no
vídeo abaixo:
Poucas pessoas pararam para apreciar sua música.
Somente a mulher que conversa com ele no final do vídeo o reconheceu. Ela já
havia visto uma apresentação dele.
Quero usar este acontecimento para ilustrar o que
quero falar. Nós, muitas vezes, só damos valor àquilo que tem um preço
estipulado. Aposto que se soubessem que aquele violinista que tocava no metrô
era Joshua Bell, com certeza haveria um alvoroço naquele terminal.
Nós precisamos aprender a ver a importância de
todas as coisas. Bell tocou como toca em suas apresentações. A qualidade de sua
música é sempre a mesma, ele faz isso de coração, não importa onde e quanto
ganhe para isso. Por que as pessoas não pararam para apreciar aquele momento?
"Eu não o conheço", "eu não ouço música clássica", "eu
não poderia chegar atrasado no meu trabalho por causa de uma
apresentação", muitos diriam isso como desculpa. Mas, se soubessem quem
ele era, creio que tais desculpas cairiam por terra.
Muitas vezes nós não ouvimos as pessoas que estão
ao nosso redor. Não ouvimos o que o senhor que senta no nosso lado do ônibus
tem a dizer ou que o seu amigo tem para dizer porque ele não é alguém que tenha
o status para te ensinar algo. Status. É isso que procuramos. Procuramos super
pessoas para que elas nos deem as dicas de como nos tornarmos como elas.
Prefiro ir na contramão e ouvir o que todas as pessoas tem a me ensinar para
que eu possa me tornar o melhor que posso ser. Nós precisamos ser humildes para
aprender com o que nos cerca. Aprender não significa só fazer igual, mas também
fazer diferente daquilo que você vê que é errado. Você aprendeu ali também.
Quando você busca ocupar um lugar somente por causa
do status que tal posição te dá você irá se frustrar, meu irmão. Geralmente o
lugar que ocupamos é consequência daquilo que fazemos, é consequência da nossa
missão. É a consequência, não a motivação. A motivação de Steve Jobs era mudar
o conceito de internet e computadores pessoais e a consequência disso foi ele
ser um dos caras mais respeitados e admirados da nossa era tecnológica. Não foi
o inverso. A paixão é o que nos motiva. E geralmente, quando estamos realmente
apaixonados por algo nossa posição é de ser servo, não de ser servido. É só
reparar um namoro novo: o cara faz de tudo para agradar a namorada sem esperar
que seja agradado. O prazer dele está em servi-la.
Todas as pessoas tem o que aprender e o que ensinar
a todos. Seja humilde, seja servo, ajuste a sua paixão e você terá resultados
surpreendentes. Não inverta os valores e nem queime etapas, o maior
prejudicado será você.
Texto by @zaguine lider da Equipe Revolution da SNT Maringá
Texto by @zaguine lider da Equipe Revolution da SNT Maringá
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