terça-feira, 15 de março de 2011

Eu te Perdôo

A PROMESSA DE DEUS NOS CRAVOS


E, quando vós estáveis mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. COLOSSENSES 2.13-14

A lista de nossas fraquezas. Você gostaria que alguém visse as suas' Que as tornasse públicas? Como você se sentiria caso elas fossem tão expostas que todos, incluindo o próprio Jesus, pudessem vê-las?

Posso levá-lo a este momento? Sim, existe uma lista de suas falhas. Sim, Cristo tem todas as suas negligências registradas. E, sim, esta lista tem sido tornada pública. Mas você nunca a vê. nem eu.

Vamos juntos ao monte Calvário, e direi o porquê.

Assista aos soldados empurrarem o Carpinteiro no chão e estivarem seus braços contra as vigas. Um pressiona o joelho contra o antebraço e segura sua mão. Jesus volta seu olhar para o cravo no momento exato em que o soldado levanta o martelo para fincá-lo. Jesus não poderia tê-lo detido? Com um flexionar de bíceps, ou apertando os punhos, Ele poderia ter resistido. Não foi esta mesma mão que acalmou o mar? Limpou o templo? Ressuscitou o morto?

Mas o pulso não se mexe... e o momento não é interrompido. A batida soa, a carne rasga e o sangue começa a pingar, e então correr. E as questões aflaram. Por quê? Por que Jesus não resistiu?

"Porque Ele nos amou," respondemos. Isto é verdade, maravilhosa verdade, mas — perdoem-me — verdade parcial. Ele tinha mais motivos. Ele viu algo que o fez ficar ali. Enquanto o soldado pressionava seus braços, Jesus olhou para o lado, e, com seu queixo apoiado na madeira, viu:

Um martelo? Sim. Um cravo? Sim.

As mãos do soldado? Sim.

Porém Ele viu algo mais. Ele viu a mão de Deus. Parecia ser a mão de um homem. Dedos longos de um homem que trabalhava com madeira. Palmas das mãos de um carpinteiro. Pareciam comuns. No entanto, eram muito mais.

Estes dedos haviam formado Adão da argila.

Com uma onda, estas mãos derrubaram a torre de BabeI e dividiram o mar Vermelho.

Destas mãos vieram os gafanhotos que praguejaram o Egito e o corvo que alimentou Elias.

A mão de Deus é poderosa.

Ah, as mãos de Jesus. Mãos da encarnação em seu nascimento.

Mãos da liberação quando Ele curava. Mãos de inspiração quando Ele ensinava. Mãos de dedicação quando Ele servia. E mãos de salvação quando Ele morreu.

Entre suas mãos e a cruz havia uma lista. Uma longa lista. A lista de nossos enganos: luxúria e mentiras, momentos de cobiça e anos pródigos. A lista de nossos pecados.

É por isto que Ele se recusou a fechar os punhos. Ele conhecia a lista! O que o impedia de resistir? Esta garantia, esta tabulação de nossas falhas. Ele sabia que o preço de todos aqueles pecados era a morte. Ele sabia que a fonte de todos aqueles pecados era você, e, uma vez que Ele não poderia suportar a eternidade sem a sua companhia, Ele escolheu os cravos.

A mão que apertava o punho não era a de um soldado romano. A força por trás do martelo não era a de uma multidão furiosa. O veredicto por trás da morte não foi decidido por judeus invejosos. O próprio Jesus escolheu os cravos.

Assim sendo, o próprio Jesus bateu o martelo.

A mesma mão que abriu o mar rasga suas culpas.

A mesma mão que limpou o templo, limpa seu coração. A mão é a mão de Deus.

O cravo é o cravo de Deus.

E as mãos de Jesus abertas para os cravos, as portas dos céus abertas para você.



Trechos redirados do livro “Ele escolheu os cravos” do autor Max Lucado.

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