quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Perdoe a si mesmo baseado no perdão que Deus lhe concedeu.


Você demonstra que aceitou o completo perdão de Deus quando perdoa a si mesmo. Ao entender que Deus o ama, seu senso de dignidade espiritual é restaurado. Isso o liberta para se perdoar. Só então pode amar e aceitar quem você é. Paulo, que foi tanto o "maior dos pecadores" como o grande apóstolo de Cristo, declara: "... sou o que sou, e a sua graça para comigo não foi inútil..." (1Co 15: 10). A aprovação divina é o tecido do amor-próprio.
Paulo demonstra a qualidade do amor-próprio que Deus espera de seus discípulos: “... ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja" (Efésios 5: 29). Cristo deseja que você tenha uma opinião saudável e positiva a respeito de si mesmo. A repetição do ensino bíblico "amar o próximo como a si mesmo" ressalta a importância que Deus dá ao amor-próprio. Se você não ama a si mesmo, invariavelmente isso refletirá em falta de amor ao próximo.
A falha em perdoar-se quando Deus lhe perdoou relega o perdão de Deus a uma idéia abstrata. Significa que você não acredita que o perdão divino dos seus pecados tenha sido perfeito. Você questiona a soberania de Deus ao negar a eficácia da obra salvadora e restauradora de Cristo. Seu orgulho diz que seus pecados são grandes demais para Deus perdoar e que você está além da sua redenção.
Isso faz que sua vida cristã seja um fracasso total. Rouba-lhe a paz, a segurança e o amor que Deus pretende que todos os seus filhos desfrutem. A ausência dessas experiências é destrutiva, e não redentora. Nenhum discípulo morto para si mesmo e que tenha Cristo vivendo nele poderia pensar em fazer menos do que perdoar a si mesmo, porque Deus lhe perdoou.

Do Livro: A Formação de Um Discípulo. 

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