Você demonstra que aceitou o
completo perdão de Deus quando perdoa a si mesmo. Ao entender que Deus o ama,
seu senso de dignidade espiritual é restaurado. Isso o liberta para se perdoar.
Só então pode amar e aceitar quem você é. Paulo, que foi tanto o "maior
dos pecadores" como o grande apóstolo de Cristo, declara: "... sou o
que sou, e a sua graça para comigo não foi inútil..." (1Co 15: 10). A
aprovação divina é o tecido do amor-próprio.
Paulo demonstra a qualidade
do amor-próprio que Deus espera de seus discípulos: “... ninguém jamais odiou o
seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a
igreja" (Efésios 5: 29). Cristo deseja que você tenha uma opinião saudável
e positiva a respeito de si mesmo. A repetição do ensino bíblico "amar o
próximo como a si mesmo" ressalta a importância que Deus dá ao
amor-próprio. Se você não ama a si mesmo, invariavelmente isso refletirá em
falta de amor ao próximo.
A falha em perdoar-se quando
Deus lhe perdoou relega o perdão de Deus a uma idéia abstrata. Significa que
você não acredita que o perdão divino dos seus pecados tenha sido perfeito.
Você questiona a soberania de Deus ao negar a eficácia da obra salvadora e
restauradora de Cristo. Seu orgulho diz que seus pecados são grandes demais
para Deus perdoar e que você está além da sua redenção.
Isso faz que sua vida cristã
seja um fracasso total. Rouba-lhe a paz, a segurança e o amor que Deus pretende
que todos os seus filhos desfrutem. A ausência dessas experiências é
destrutiva, e não redentora. Nenhum discípulo morto para si mesmo e que tenha
Cristo vivendo nele poderia pensar em fazer menos do que perdoar a si mesmo,
porque Deus lhe perdoou.
Do Livro: A Formação de Um
Discípulo.
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