terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Jesus é tentado no deserto.


 Jesus entrou no rio Jordão como um carpinteiro e saiu como Messias. Com a pele ainda molhada da água de seu batismo, Ele se afastou da comida e dos amigos e entrou no território das hienas, dos lagartos e dos abutres. “Jesus, cheio do Espírito Santo voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde durante quarenta dias, foi tentado pelo Diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles, teve fome”. (Lc. 4: 1-2).
O deserto não foi algo comum para Jesus. A normalidade fora deixada no Jordão e seria redescoberta na Galileia. O deserto foi e é atípico. Um parênteses obscuro na história da vida. Uma época brutal de encontros cara a cara com o diabo.
Jesus enfrentou a tentação por quarenta noites. Perceba que Ele não enfrentou tentação em apenas um dos quarenta dias. Jesus foi levado “ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo” ( verso 1-2). A batalha não se limitou a três perguntas. Jesus passou um mês e dez dias aplicando força bruta contra Satanás. O deserto foi um inverno longo e solitário...
Lembra-se de como satanás o tentou? “Se és o Filho de Deus...” (Lc. 4: 3-9).
Por que satanás diria isso? Porque ele sabia o que Cristo ouvira em seu batismo. “Este é meu Filho amado, em quem me agrado” (Mt. 3: 17).
“Você tem certeza que é o Filho e Deus?” é o que Satanás está perguntando. Então vem o desafio: “Prove!” Prove fazendo alguma coisa:
“Manda esta pedra transformar-se em pão” (Lc 4: 3).
“Se me adorares, tudo será teu” (V. 7).
“Joga-te daqui para baixo” (V. 9) .
Que sedução sutil! Satanás não acusa Deus; ele simplesmente levanta dúvidas em relação a Deus. Sua obra é suficiente? Coisas matérias – como a transformação de pães ou saltar do templo – recebem valor semelhante ao de obras espirituais. Ele tenta fazer-nos desviar gradualmente de nossa fonte de confiança, afastando-nos da promessa de Deus e enfatizando o nosso desempenho.
Jesus não morde a isca. Nenhum sinal celeste é solicitado. Ele não pede um raio; simplesmente cita a Bíblia. Três tentações. Três declarações.
“Está escrito...” (V. 4).
“Está escrito...” (V. 8).
“Dito está...” (V. 12).
A arma escolhida para a sobrevivência é a Escritura. Se a Bíblia foi suficiente para o deserto dele, não seria suficiente para o nosso? Não confunda aqui. Tudo de que eu e você precisamos para sobreviver no deserto está no Livro. Precisamos simplesmente dar-lhe ouvidos.
Max Lucado. Seu Nome é Jesus. 

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