terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Recebemos autoridade por meio da submissão.


A autoridade exercida por alguém é determinada pela autoridade à qual essa pessoa se submete. O centurião romano sabia que, se Cristo dissesse uma palavra, seu servo seria curado. Ele explicou sua confiança: “[...] pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob meu comando”(Lucas 7: 8).
Ele compreendia o poder conferido na delegação de autoridade.
Enquanto estivesse submisso a seus lideres, toda ordem que ele proferia levava consigo a autoridade do imperador. A autoridade do centurião era grande por causa de quem ele representava.
O centurião reconheceu o mesmo principio em Cristo como Ele representava Deus, e era completamente submisso à vontade do Pai, cada palavra proferida por Jesus era investida de autoridade de Deus (Ef. 1: 20-23). A confissão do centurião:  “[...] eu também sou homem sujeito a autoridade”, sintetiza a base bíblica para toda verdadeira autoridade: a pessoa que não for submissa não tem direito de exercer autoridade.
O cristão não tem autoridade, a não ser que venha de Cristo. E como Cristo reina por meio da autoridade delegada, quando recusamos a nos submeter aos que tem autoridade sobre nós perdemos nossa autoridade. Vemos exemplo disso quando João instruiu Gaio a que não obedecesse a Diótrefes, por que Diótrefes não obedecia a João (3Jo 9: 11).
A indisposição de se submeter aos que tem autoridade sobre nós é um grande pecado, com severas conseqüências. Paulo escreve: “Se alguém desobedecer ao que dizemos nesta carta, marquem-no e não se associem a ele, para que se sinta envergonhado; contudo, não o considerem com inimigo mas chamem a atenção dele como irmão” (2Ts 3: 14-15).
O cristão que se recusa a submeter-se aos que tem autoridade sobre ele é como uma criança que fugiu de casa, que tentará “se virar” sozinha, mas sua sobrevivência estará seriamente ameaçada sem a supervisão de um adulto. Quem se priva da direção espiritual de um orientador rejeita a provisão de Deus para seu alimento e enfrenta um futuro incerto. A confiança é a força do discípulo...

Texto tirado do livro A Formação de um discípulo de Keith Phillips. 

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